com a faca na mão
ora me parto o queijo ora o peito
me arranho, tropeço sem jeito
meto o dedinho na quina da mesa.
sento, horas pro nada
sinto nada, sendo nada
aposto, na mão que sugere a alavanca
me apoio, em ironias
ri comigo ou de mim?
olhares raros,
instantes fotografados viram flashes
enquanto a pulga salta.
entendo.
queijo intácto, queda-livre
e que jeito?
sem vontade, me calo
palavras difíceis de sair
boca fechada olhos pra dentro
e quem olha dentro deles?
vê?
poucos toques ofertados
pouca visão, aretimia
sufoco, com os ares que trago
há sinismo no ar
se insito desmaio
e que jeito?
nenhum.
nesses dias sensíveis
não sei se percebo o que finjo não ver
ou se espectro formas dentro da luneta que crio.
...mas essa sensação de d'ja vu...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário