sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

É preciso tomar cuidado para que os afetos não se desmaterializem,
não deixar com que se tornem virtuais..
O Orkut é uma boa forma de preencher noites com amizades vazias, (muitas vezes até de sentido). De fato, o interesse não é na relação entre as pessoas, o interesse é sobre as pessoas, o que fazem ou deixam de fazer. É evitar a desagradável situação de não ter o que falar por não ter visto há muito tempo. Uma relação impessoal, olha que mágico! Agora vc pode se relacionar impessoalmente! Brava tecnologia!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Invento e reivento boas maneiras de festejar!
nada melhor que muitos olhares sinceros e longos abraços...
ê energia boa asterisquiana!
Muito queridos todos, sempre!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Ponto final

E então acabou
Acabou um sonho de mais um amor
Nem vontade, nem amizade, acabou.

O ponto final finda mais do que o adeus
Esse olhar não posso cair mais uma vez. NÃO!
Não acredito, e repito NÃO!
Mais uma vez? de novo? toda essa merda?!

Por favor vá embora, me deixe assim dentro de mim
Preciso entender o que aconteceu
Preciso pensar outra vez em mim... sim.

Por favor, não minta.
Sinta.
Sinto. Que não dá mais. TCHAU!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Aquela linha lá no longe é o divisor de águas..
água em cima e água embaixo..
o agora e o/ agora.
Não se sabe quando um acaba e o outro começa, mas se vê claramente que não são iguais

e o que há entre eles é o horizonte em que se traça.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Ai relógio.
Dá um tempo!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Houve um espaço na história em que o tempo era a convenção de um pulso coletivo.
Criado para as pessoas se unirem.
Nos tempos de hoje, o espaço comum não existe, e o pulso, é individual.
As margens da memória, uma vez fixadas com palavras, cancelam-se.

Os nomes tiram a magia das possibilidades e dos inumeráveis pontos de vista.
Endurecem, concretam, matam.
Quando se descreve um sentimento, um olhar, sem poesia,
é condená-lo ao esquecimento,
é sepultá-lo palpitando vivo,
é morte à queima-roupa: medo.

Você só consegue definir uma relação em sua autopsia.
Depois do ponto final, os pêsames..

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

costuro a distancia em dois segundos de memória,
e cá estou:
vivendo de saudade, morrendo de vontade
vivendo de vontade, morrendo de saudade.
e o tempo passa que nem vent .

Preparo-me outra vez para um importante forte abraço.

Preparo-me outra vez para um importante forte abraço.

Engulo o nó que aperta a garganta e inunda os olhos.
Preparo momentos em sonhos e guardo-os numa caixinha.
Uma fita lilás envolve as lembranças, dou-lhe um laço bonito,
preservo-as junto à ausência.

Começo a congelar-me.
o mínimo de sentidos possível.

Inicia a espera,
e a saudade
de quem está - de partida ...

domingo, 30 de setembro de 2007

Ela precisava se divertir. Isso! de-ver-te-ir.
Nessa semana, buscou aproveitar todos os momentos, qualquer piada, ria, qualquer companhia aceitava, qualquer convite ia. qual-queria?
Um pouco de álcool, festa, assuntos!! Tragam-lhe mais assuntos! O tédio se via no cansaço que tentava evitar. Mais, Mais!! Chuva! Choveu. Pouco, se molhou pouco, um dia um poco-oco, e a casa que não chegava.
Ah! Meio-dia, tratou de jogar fora o sono, de não fazer muitos planos, mas continuar inves- t- indo.
Na primeira meia-hora, não sabia se arrumava a casa ou a cara. Ora um, ora outro, nenhuma diferença em nenhum dos dois. Sentou, abriu uma cerveja, colocou uma música. Se ajeitou. Arrumou a sala, o banheiro, a cozinha, a geladeira, fez a torrada, o tomate, a toalha na mesa, os petiscos, procurou os copos, os cds..
Na terceira meia-hora, telefone numa mão, celular na outra. sentou no sofá.
Na quarta meia-hora, discou o primeiro número, não atendeu.
Na quinta meia-hora, já tinha posto todos os temperos possíveis no caldo, decidiu picar alho. As mãos temperadas, o cabelo temperado, os olhos cansados e o copo de cerveja esquecido no canto.
Na sexta meia-hora, queria ir dormir, quando chegaram todos de uma vez.
Copos, bebidas, música, troca copo, pega bebida, outra música, isso é ali, o outro lá, quer isso? e aquilo? alho! queria, mas não podia dançar, tudo pesava, todos pés-ados. Sentou, encostou, fluiu e quando viu, dormiu..

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Ok. Basta.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

...viajo...
Não entendo nada, invento
invento tudo, como não há nada, de fato,
qualquer coisa é uma coisa, e tudo.

invento, alimento, qualquer coisa
coisa qualquer que me leva pra outro lugar

outro lugar, fujo
fuga do que não se fala, do que não se discute
daquilo implícto nos olhos, no toque
prefiro não ver
me dobro, desdobro,
nada fácil

vontade de querer, de saber
o que quero?
acertar.
enquanto não, tento
tudo, e nada, quando souber
será mais facil (?)

será outra coisa, diferente
pode ser tudo e nada.

não entendo
e nem quero.
preguiça de pensar,
vou dormir.

domingo, 16 de setembro de 2007

então, ele não existe mais.

menino mineiro cheio de vontade de rir
todo simples com um coração imenso
responsabilidades cargadas com orgulho e sorriso nos olhos
vai ser brasileiro na alma, viu

aquela manhã de sábado fêz-se muito bonita
ipês abundando cores no azul do céu aberto
ele chamaria para as cachoeiras que não fui
provavelmente eu não iria outra vez
mas imaginaria...
com a certeza de que Esse, que sabia viver

cortina de flores rosas durante todo o caminho
já faltam as lágrimas quando ele entra no chão
tapa na cara

o tempo não foi suficente para nos conhecermos
mais da sua energia já se sente a falta

guardo o carinho e a vontade de viver
este sorriso é pra você irmão
bons sonhos Dimas
a gente se vê..

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

.. e toda essa falta de cor ..
Doar-se, doer-se, ser junto ao juntar-se..
Quanto se e a sí ao mesmo tempo..
Perdoa-me, perdoa-mim..
Eu me per(dô-o) por tentar...

(outro contexto, mas gostei...)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

eu e minhas ínguas...

eu e minhas ínguas...

por que tão difícil dizer
falar é fácil
que nada
e quando parece que vai
enrola, embola, engole sapo
à estaca zero outra vez...

ai, dói, a maldita
começa com uma dorzinha
no lugar do siso (que não existe)
passa para amídala,
o pescoço enrijece
e tudo difícil de engolir

o sapo se recusa,
a cabeça dói
o pensamento quer som
o ouvido externo tapa
olhos pra dentro
tudo engasgado
inchando, inchando...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

de um pico a outro

com a faca na mão
ora me parto o queijo ora o peito

me arranho, tropeço sem jeito
meto o dedinho na quina da mesa.
sento, horas pro nada
sinto nada, sendo nada
aposto, na mão que sugere a alavanca
me apoio, em ironias
ri comigo ou de mim?
olhares raros,
instantes fotografados viram flashes
enquanto a pulga salta.
entendo.
queijo intácto, queda-livre
e que jeito?

sem vontade, me calo
palavras difíceis de sair
boca fechada olhos pra dentro
e quem olha dentro deles?
vê?

poucos toques ofertados
pouca visão, aretimia
sufoco, com os ares que trago
há sinismo no ar
se insito desmaio
e que jeito?
nenhum.

nesses dias sensíveis
não sei se percebo o que finjo não ver
ou se espectro formas dentro da luneta que crio.

...mas essa sensação de d'ja vu...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

e se eu guardar a alma pra sentir ela mais tarde?
ela continua viva?
e eu?
Pues mientras tenga dudas,
finjo que lo sepa.
Me pego a la posibilidad,
de estos 50 % de todo e nada a la vez.

Que me despierten los que siguen la recta
me dá igual,
sigo teciendo mi camino a ojos cerrados y pecho abierto,
pues que venga lo que sea,
no es lo que me importa..

..Fantasiar... Éso me gusta.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

se as coisas são da forma que as vemos... pois que sejam sutis e doces, leves e frescas...

sonhemos..

antes sós, que sãos.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

socorro eu já não sinto nada

  "Socorro, nao estou sentindo
nada
Nem medo, nem calor, nem fogo,
Nao vai dar mais pra chorar
Nem pra rir

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
Me empreste suas penas
Ja nao sinto amor nem dor,
Ja nao sinto nada

Socorro, alguem me de um coracao,
Que esse ja nao bate nem apanha
Por favor, uma emocao pequena,
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta,
Tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
Em qualquer cruzamento,
Acostamento,
Encruzilhada,

Socorro, eu ja nao sinto nada"



sábado, 11 de agosto de 2007

.. o tempo urge um inspiro profundo..

A sutileza do olhar, do sorriso
concentrada na gota do momento..

Breve suspiro da imaginação me (e) leva..

Vai vida me venta
me leva pra onde ainda pulsa
pra onde o silêncio estoura!

Vai vento me eleva
pra acima dos desprazeres
pra longe das desilusões
pra além do prenunciável desespero

Venta vida me explode sorrisos
me dança a alma
me nina a exaustão

Vem vida me chama
que eu me entrego disposta e atenta
que eu acredito e aposto

Venta vida me voa
até o último fio de sopro
que eu tomo fôlego
pra continuar o descompasso.