quarta-feira, 24 de outubro de 2007

As margens da memória, uma vez fixadas com palavras, cancelam-se.

Os nomes tiram a magia das possibilidades e dos inumeráveis pontos de vista.
Endurecem, concretam, matam.
Quando se descreve um sentimento, um olhar, sem poesia,
é condená-lo ao esquecimento,
é sepultá-lo palpitando vivo,
é morte à queima-roupa: medo.

Você só consegue definir uma relação em sua autopsia.
Depois do ponto final, os pêsames..

Um comentário:

Marina Mah disse...

ei, menina!
te encontrei aqui por acaso.
adorei te ler!
muito prazer te re-conhecer!
beijo da xará!