Ai relógio.
Dá um tempo!
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
As margens da memória, uma vez fixadas com palavras, cancelam-se.
Os nomes tiram a magia das possibilidades e dos inumeráveis pontos de vista.
Endurecem, concretam, matam.
Quando se descreve um sentimento, um olhar, sem poesia,
é condená-lo ao esquecimento,
é sepultá-lo palpitando vivo,
é morte à queima-roupa: medo.
Você só consegue definir uma relação em sua autopsia.
Depois do ponto final, os pêsames..
Os nomes tiram a magia das possibilidades e dos inumeráveis pontos de vista.
Endurecem, concretam, matam.
Quando se descreve um sentimento, um olhar, sem poesia,
é condená-lo ao esquecimento,
é sepultá-lo palpitando vivo,
é morte à queima-roupa: medo.
Você só consegue definir uma relação em sua autopsia.
Depois do ponto final, os pêsames..
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Preparo-me outra vez para um importante forte abraço.
Preparo-me outra vez para um importante forte abraço.
Engulo o nó que aperta a garganta e inunda os olhos.
Preparo momentos em sonhos e guardo-os numa caixinha.
Uma fita lilás envolve as lembranças, dou-lhe um laço bonito,
preservo-as junto à ausência.
Começo a congelar-me.
o mínimo de sentidos possível.
Inicia a espera,
e a saudade
de quem está - de partida ...
Engulo o nó que aperta a garganta e inunda os olhos.
Preparo momentos em sonhos e guardo-os numa caixinha.
Uma fita lilás envolve as lembranças, dou-lhe um laço bonito,
preservo-as junto à ausência.
Começo a congelar-me.
o mínimo de sentidos possível.
Inicia a espera,
e a saudade
de quem está - de partida ...
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